terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

C. G. Jung e as Mandalas

Para Jung a mandala é a porta entre dois planos, o incosciente (mundo interno) e as tarefas exteriores (mundo externo). Mas também é terra e homem. O homem que pode ser projetado no universo e o universo que pode ser projetado no homem.

Para ele cada homem é uma mandala em si. Sua expressão artística em forma circular ajuda a organização e o fortalecimento da psique, além de facilitar o contato com a essência ou o self, nosso centro. É  a mãe de todos os símbolos por seu poder transformador, integrador e harmonizador da psique. A mandala vem facilitar a realização da pessoa como ser cósmico e redescobrir aquilo que ela já é.

Jung considerou a mandala um arquétipo, um padrão associado à representação mitológica do eu. Afirmava que "as mandalas simbolizam um refúgio seguro da reconciliação interior e da totalidade". Reconciliação com a unidade, um encontro indispensável no processo de evolução pessoal e de experiência espiritual.

Para ele as mandalas são vasos ou embarcações na qual nós projetamos nossa psique que retorna a nós como um caminho de restauração. Ele reconheceu que figuras arquetípicas (símbolos universais) de várias culturas podiam ser identificadas nesta expressão espontânea do incosciente.

Na área terapêutica Jung trouxe as mandalas para os consultórios. Ele pintou sua primeira mandala em 1916. Desde então costumava desenhar mandalas todas as manhãs. Seus primeiros desenhos eram somente desenhos circulares e ele não compreendia seus significados. Porém, dois anos depois observou que havia um padrão em suas mandalas e caso estivesse em conflito desenhava uma mandala alterada.

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